Ontem, ao adormecer, iniciou esta viagem maravilhosa.

Sonhei que, como acontece todos os anos, estava ligando às sete horas da manhã para o hotel, para saber se a banda já havia chegado do Rio de Janeiro. Mais tarde, já estava no clube para ver como estavam os preparativos. A secretária do clube me mostra o mapa  com as reservas das mesas.

O telefone tocando incessantemente. Sobre a mesa, a confecção dos marcadores das mesas. Liguei para o maestro da banda, dizendo que iria almoçar com eles. À tarde estava no clube vendo a banda passar o som, a equipe de ornamentação dando os retoques finais. A equipe do buffet fazendo os preparativos com todo esmero.

A outra equipe equalizando a sonorização. Minha esposa liga para levá-la ao salão de beleza e que estando repleto, já chegou em casa faltando pouco para arrumarmos e estarmos no clube recebendo os convidados.

Começa chegar os casais divinamente bem arrumados, cada um com belos sorrisos nos rostos sendo recepcionados com champagne. Os perfumes pairam no ar. Na rua, a fila de carros desembarcando mais adoradores do baile. À meia noite, ouvimos o início dos maravilhosos acorde da banda, aproveitando o ensejo para saudar o público presente. O salão já está lotado, sorrisos e abraços entre os participantes eram constantes.

As duas horas da manhã a banda fez um intervalo para o lanche, quando tive a honra de homenagear os Cachoeirenses Ausente, Presente do ano em curso e a homenagem para um cachoeirense que se destaca pelo seu trabalho em prol da nossa cidade. A Banda já no palco iniciando com ritmos mais acelerados e os presentes mais calibrados.

A festa continua com todo glamour e alegria. Às quatro horas e quarenta e cinco minutos, a bandinha já está preparada no hall de entrada do clube para adentrar ao salão, tocando nosso hino da cidade: “Meu Pequeno Cachoeiro”. A Orquestra pega a tonalidade que estão tocando e somam aos demais músicos. Aí ninguém aguenta né…os cachoeirenses que estão presentes no baile, que residem em outras cidades, em sua memória, começa a passar o filme da sua juventude vivida na sua terra natal.

Belas lembranças, que em certos momentos, alguns chegam virem às lágrimas. Continuando a festa, a bandinha desce as escadas do clube, acompanhada por inúmeros fãs, todos indo ao salão térreo saborear o espetacular café da manhã. Os diretores já estavam falando em organizar o baile para o próximo ano…

A C O R D E I !!!.   ACORDEI MORRENDO DE SAUDADE, foi quando “cai na real” e as lágrimas vieram lavar meu rosto alegre e risonho. Como é bom fazer realizar a felicidade e a alegria ao próximo. Só Jesus!