Um experimento que pode mudar o mundo
para melhor, para muito melhor
Costuma-se dizer que o órgão mais sensível do homem é o bolso. Quando alguma coisa afeta o “bolso” de uma pessoa, para mais, ou para menos, ela tende a prestar mais atenção. Só que cada vez menos temos controle sobre o que temos dentro do bolso: o dinheiro.
Faça um exercício mental e tente se lembrar de quantas moedas o Brasil já teve nos últimos 100 anos. Quantos zeros foram cortados? O que você comprava com 1.000 cruzeiros? O que você compra hoje com esta quantia?
Ou seja: aquilo que você põe no bolso vale menos, todo dia menos.
Isto é terrivelmente verdadeiro para os mais pobres. O pobre não consegue se proteger da desvalorização do dinheiro. Ele não consegue comprar CDBs, LCIs, aplicar na bolsa, ou comprar cotas de fundos de investimento. Na verdade, grande parte nem conta em banco tem!
O máximo que o pobre consegue é colocar dinheiro no colchão. E por que ele não faz isso? Porque ele sabe que amanhã sua poupança comprará ainda menos coisas do que hoje, então, para que poupar?
Um dinheiro ruim, como são o real, o dólar, o euro etc, perde valor, perde poder de compra, todos os dias. Não há incentivo para guardá-lo, especialmente em relação aos mais pobres, perpetuando a pobreza.
MAS, E SE O POBRE TIVESSE ACESSO A DINHEIRO BOM? A um dinheiro que não perde seu poder de compra ao longo do tempo?
Já pensou nisto? E se o SEU dinheiro mantivesse seu poder de compra ao longo dos anos? Melhor: e se seu dinheiro valorizasse ao longo do tempo?
Olá! Eu sou o ₿itcoin. Muito prazer! Um dinheiro virtual, sem dono, descentralizado, totalmente seguro e que não pode ser controlado por ninguém, nem por empresas, muito menos por governos.
Se você tivesse colocado 01 Bitcoin “embaixo do seu colchão” em junho de 2016 – que à época comprava um computador (uns 630 dólares, mais ou menos dois mil reais), hoje, em junho de 2021, com este mesmo 01 ₿itcoin, você compra um carro zero (cerca de 180 mil reais).
Poupar em Bitcoin é, portanto, uma excelente opção.
O mais interessante é que para ter Bitcoins você não precisa de banco, documentos, certidões etc, mas apenas de um celular e internet.
E como você já deve ter notado, raros são os que não possuem celular com acesso à internet hoje em dia – e isto inclui os mais pobres!
Pois não é que estamos vivendo um momento histórico?
Em junho deste ano, há poucos dias na verdade, El Salvador se tornou o primeiro país do mundo adotar o Bitcoin como moeda oficial.
Tudo começou com um projeto social chamado Bitcoin Beach que ajudou uma comunidade inteira do país a conhecer e a usar o Bitcoin no dia a dia. O resultado foi tão bom que o atual governo decidiu levar esta oportunidade para toda a população.
Veja nos vídeos abaixo como se paga por um café, ou um picolé, em El Salvador, usando Bitcoin:
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Se te veio à mente as feiras de bairro de hoje em dia, com pessoas pagando com aplicativos por bananas, maçãs e pastéis, é isso mesmo! Super simples, rápido e seguro.
Mas o que tem de revolucionário nisto? Tudo.
Agora o salvadorenho pode, se assim desejar, poupar parte de seus rendimentos em Bitcoin. Pelo exemplo do computador -> carro zero que dei acima, você já deve ter percebido a enorme diferença que apenas 5 anos fazem.
Poupar, pensar no futuro, guardar para uma compra maior, tudo isto que era impossível para quase 70% da população – que não tem acesso a serviços bancários -, com o Bitcoin é simples, sem burocracia.
O Bitcoin coloca o controle do dinheiro nas mãos dos usuários, não dos governos e bancos.
Ter em mãos uma moeda que sempre tende a se valorizar no tempo muda a maneira de pensar e de agir das pessoas. O consumismo dá lugar à poupança e a poupança, numa moeda que ganha poder de compra, leva o indivíduo a ter mais e melhores opções diante de si.
Mas, nem tudo são flores em El Salvador. O governo e o povo salvadorenho certamente sofrerão ataques de organismos internacionais que não têm interesse na perda de controle sobre o país.
Torço para que o povo salvadorenho vença esta batalha e atraia mais e mais povos, de muitos outros países, para o mesmo grau de liberdade que o uso do Bitcoin propicia.
Já há interesse no parlamento mexicano, no Paraguai, no Panamá e a cada dia mais políticos de diversos cantos do globo começam a ventilar a ideia. Populismo? Pode ser. Mas, o Bitcoin é apolítico, então, tudo bem.
Em El Salvador a mudança em prol do Bitcoin é capitaneada por seu presidente, que conta com apoio fortíssimo da população e que tem feito, a meu ver, um ótimo trabalho na implementação do Bitcoin em seu país.
Além de tornar o Bitcoin sua moeda principal – o dólar continua sendo usado ao lado do Bitcoin -, o governo salvadorenho está trabalhando para atrair talentos, negócios e indústrias do mercado de tecnologia, em especial de Bitcoin, para se instalar por lá.
El Salvador possui abundantes fontes de energia geotérmica (vulcões), que pode atrair a indústria de mineração de Bitcoins, que está sempre em busca de energia barata e renovável.
Estamos diante de um momento histórico. Um momento que pode marcar nos anais da história a tão importante separação entre estado e dinheiro.
Assim como a separação entre estado e igreja foi crucial para o desenvolvimento humano, devolver o poder sobre o dinheiro às pessoas pode elevar a humanidade a patamares espetaculares de desenvolvimento, prosperidade e paz.
Viva El Salvador! Sorte e sucesso!Quer conhecer mais desta história? Fiz alguns vídeos no Instagram sobre o assunto. O primeiro deles é este:
Daniel Herkenhoff, filho de cachoeirenses, Bitcoin Evangelist e sócio da Escola de Bitcoin, que oferece Cursos on-line na Área. (www.escoladebitcoin.com.br)
Instagram: Instagram.com/daniel.Herkenhoff
Email: daniel@libertasbank.com
Site: www.holisticafoundation.org
Muito legal isso.
Marcelo, O artigo do Daniel contém muitas informações de referência, realmente muito interessante.
Obrigado por prestigiar nossa revista.
Forte abraço