Amigos, tenho-os aos montes, Graças a Deus. Tantos e tão diferentes: pretos e brancos, altos e baixos, pobres e ricos, tranquilos e estressados, flamenguistas e vascaínos… de esquerda e de direita também. Convivo maravilhosamente bem com todos. Aliás, esse é o maior capital que tenho.


Assim, aproveito para estabelecer um paralelo e dizer que escrever não é tarefa fácil. Para o público, então, nem é bom falar. Mas, como dizem por aí, quem entra na chuva é para se molhar. Dessa forma, não vejo outro caminho a não ser neste Editorial falar um pouco sobre política, mesmo que seja para… me molhar.


Respeitadas todas as correntes de opinião que se oponham à minha, de qualquer natureza e, principalmente, aquelas de fundamentação político-ideológica, permito-me manifestar opinião pessoal a respeito do pronunciamento do Presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, na abertura da Assembleia Geral da ONU-Organização das Nações Unidas, edição de 2021.


Sem pretender alinhavar ponto por ponto o inteiro teor do seu discurso – o que por si só desnecessário se torna, por conta da onipresença do Google em nossas vidas -, ficarei apenas na substância da sua peroração.


De boa, faz tempo que não vejo por parte de ex-Presidentes do Brasil, defesa tão clara, direta, veemente e honesta dos mais legítimos interesses do nosso país como nesse discurso do atual Presidente na versão 2021 da ONU.


Repito, por necessário e para que não paire dúvidas, que neste Editorial objetivos ideológicos passam ao largo do meu real objetivo. Pretendo, sim, dar oportunidade a fatos e narrativas que desapareceram de vez da velha e hoje raquítica imprensa tradicional. Mas que ainda sobrevivem por conta da cada vez mais pujante mídia alternativa, representada por canais independentes que sobrevivem e se impõem cada vez mais graças ao maior feito, em minha opinião, já concebido pela mente humana: sua excelência, a Internet.


Todos nós, do mais tolinho ao mais perspicaz observador das cenas públicas, somos capazes de diferenciar os efeitos da retórica superficial, de palanque, de uma manifestação genuína de pensamento. Fica na cara, não dá para esconder nem tergiversar a respeito. Precisa o observador, apenas, munir-se de uma dose mínima de honestidade e banir, pelo menos durante a análise do discurso, aqueles pruridos ideológicos que tantas vezes ditam as nossas palavras. Acho que seria apenas uma questão de exercitar-se… os que quiserem, claro.

Enquanto isso, para não revisitar o discurso do Presidente, cito algumas conclusões a que chegou um dos maiores pensadores e intelectuais vivos de que tenho notícia no mundo, Olavo de Carvalho. Na opinião dele, se Bolsonaro for reeleito em 2022 – possibilidade que endosso, pelo menos até que surja no horizonte a remota possibilidade de uma terceira via que se possa respeitar – algumas coisas terão possibilidade real de acontecer no Brasil, a saber:

>> cairá todo o sistema de poder construído pelo PT e seus associados ao longo dos últimos 50 anos
>> cairá o Foro de São Paulo
>> cairão os planos internacionais de eliminação da soberania nacional brasileira e de subjugação do país ao esquema globalista
>> cairão milhares de políticos de esquerda que viveram anos a fio usufruindo do dinheiro público no Brasil
>> cairá grande parte do poder do crime organizado que hoje deixa de quatro, de forma impune, a sociedade nacional e a classe trabalhadora honesta
>> cairá grande parte da mídia tradicional, ultrapassada e de esquerda, financiada com o dinheiro público
>> cairá grande parte da constelação de figuras celebradas do show business que foram nutridas à larga e por tanto tempo com os benefícios protetorais do seu, do meu, do nosso dinheiro público

Verdade que desde Aristóteles, nas praças públicas e em fóruns diversos, sempre proliferarão discursos os mais díspares e controversos.

Dentro das quatro linhas, repetindo frase que ouvi recentemente, sempre haverá sol e espaço para todos. Faz parte do momento, da democracia. Quem quiser ou puder, que elabore e apresente o seu ponto de vista também.

Haverá no mundo, sempre, os antípodas da liberdade e da opressão. Aqui, ali, acolá… inclusive neste modesto espaço da REVISTA VOCÊ+DIGITAL, democrática até a medula. É do jogo…

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